Palestras Sobre Drogas

Há 12 anos sou voluntário na área de Dependência Química, atuando no tratamento por meio de Comunidade Terapêutica. Tenho alguns livros publicados “Drogas um vale escuro e grande desafio para família" e "O amor vence as Drogas”, e mais de uma centena de Artigos relacionado a este tema.


Faço palestra sobre Dependência Química. Aqueles que desejarem basta entrar em contato pelo e-mail ataide.lemos@gmail.com


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Como Surge a Dependência Química















          Como surge a dependência química? Ela surge de maneira sorrateira como uma poeira que vai infiltrando e lentamente tomando conta de tudo que encontra pelo caminho. No entanto, é só percebida quando nada mais se enxerga devido à poeira.

          Assim também acontece com a dependência química,  a pessoa faz uso hoje não percebe nada, amanhã novamente e assim sucessivamente, sem se dar conta que pouco a pouco está mudando seu comportamento interpessoal. Está mudando seu relacionamento com as pessoas e que seu organismo está se adaptando ao uso de determinada droga.. No entanto, como esta mudança ocorre paulatinamente o usuário não se dá conta que ele está passando de um usuário esporádico para um habitual a por fim, a um dependente químico.

          O usuário começa a perceber que adquiriu a doença da dependência química quando vê que seus amigos do passado já não existem mais. Quando ao levantar sente necessidade de buscar droga, necessidade de uma bebida alcoólica. Percebe que está dependente quando experimenta ficar uns dias sem drogar-se ou alcoolizar-se e sente tremores pelo corpo, fissuras, dores, etc. A pessoa começa a sentir que está dependente quando percebe às perdas sociais que estão ocorrendo.

          No entanto, quando ele se dá conta do que a droga, o álcool está lhe proporcionando em sua vida tanto no sistema biológico, emocional e também social inicia, então, as paradas estratégicas, ou seja, sempre quando a droga, o álcool está lhe fazendo mal dá uma parada por uma semana, um mês, enfim, até seu organismo recuperar-se. Porém, com o passar do tempo, se dá conta que não resolve ficar parando, sentindo que é preciso tomar uma posição que é deixar definitivamente as drogas devido as perdas que está ocorrendo consecutivamente.

          Pois bem, alguns por vontade própria decidem parar e acabam obtendo êxito. Por isto, é muito comum o jargão “basta ter vergonha na cara para deixar as drogas ou a bebida”. Porém, é preciso entender que cada pessoa é uma. Cada um tem sua estrutura física e psicológica diferente. Cada um tem seu histórico de vida. Enfim cada Ser humano é subjetivo, ilustraria com um exemplo: há pessoas que se acometem de gripes e resfriados e não necessitam tomar medicamento, outras pelo contrário, chegam a internar-se devido um resfriado. Portanto, dependência química não foge à regra, ou seja, há alguns que conseguem sair por si, já há outros que necessitam de tratamento especial seja por meio de ajuda de profissionais da área, seja por meio de grupo de mútua ajuda ou ainda, seja através de uma internação numa comunidade terapêutica ou mesmo numa clinica a base de terapia medicamentosa.

         De um modo geral, grande parte da sociedade ainda é muito ignorante sobre dependência química e devido a isto, se preservam alguns mitos sobre o dependente químico e sobre a doença da dependência. No meu modo de pensar, o grande motivo das inúmeras recaídas que há é pela falta de conhecimento tanto da família como da sociedade em saber lidar com o dependente químico após um tratamento.

          Como qualquer doença grave, por exemplo, uma pessoa que tem problemas cardíacos, ou é diabético ou ainda é hipertenso necessita de cuidados especiais, assim também, é preciso atenção especial para aqueles que deixam as clinicas de tratamento ou que estejam em tratamentos, cuidados estes simples, para uma família que se ama como, por exemplo, dar atenção a esta pessoa, procurar incentivá-lo a construir objetivos de vida. Evitar promover festas onde haja bebidas – pelo menos numa fase inicial. Enfim, são cuidados que não mudam o ritmo da família radicalmente, mas que servem até mesmo para o crescimento, aprofundamento e um melhor relacionamento familiar.

          Em suma, o surgimento da dependência química é sorrateira e leva tempo para que o dependente tome consciência e procure tratamento, no entanto, o número de pessoas recuperadas após tratamento seria bem superior aos índices de hoje, se de fato a família, a sociedade também fizessem sua parte quando um ente está ou deixa um tratamento, no caso fazer sua parte é, ser consciente de que a pessoa saiu de um tratamento, porém, não está curada e sua permanência na sobriedade também está ancorado na família.

Ataíde Lemos

Comunidade Terapêutica Jeová Shalom

Gostaria de deixar neste tópico informações para aqueles que tem problemas relacionado às drogas e deseja tratamento.Somos diretores uma entidade para tratamento a dependentes químicos chamada “Comunidade Terapêutica Jeová Shalom”.Já atuamos nesta área de tratamento há quase 12 anos.
Para maiores informações aqui estão dados da entidade para aqueles que estão a procura de tratamento.

· A entidade se localiza na cidade de Ouro Fino sul de Minas Gerais, está há 200 km de São Paulo, 480 km do Rio de Janeiro e 490 km de Belo Horizonte. A instituição trata apenas o sexo masculino.

· A instituição é evangélica: Isto não significa que somente atende a evangélicos, pelo contrario, a entidade recebe todos sem distinção de credo, raça, etnia, etc. no entanto, os princípios da espiritualidade é Cristã.

· É proibido fumar cigarro de tabaco. Segundo entendimento da entidade tabaco é também uma droga que precisa ser combatida. Muitas vezes o próprio uso do cigarro acaba sendo um fator de levar o dependente a ter suas recaídas.

· O tratamento se dá através do tripé; Laborterapia, espiritualidade e reunião de grupos. A reunião de grupo é subdividida em palestras, dinâmicas e os doze passos.

· O tempo de duração do tratamento é de seis meses divididos em: dois meses para desintoxicação, dois para conscientização e mais dois anos destinado a ressocialização.

· Embora a entidade esteja registrada nos órgãos públicos, como ocorre com a maioria das Comunidades Terapêuticas não recebe verbas dos poderes públicos e como tem que se manter, ela pede a titulo de doação uma contribuição de R$ 250,00 mensais para poder custear as despesas de manutenção da instituição.

Pois bem, estas são as informações básicas, caso há interesse basta entrar em contato:
potifar@hardonline.com.br

Presidente:
Apostolo Profº Roberto Wagner Alves Ferreira