Palestras Sobre Drogas

Há 12 anos sou voluntário na área de Dependência Química, atuando no tratamento por meio de Comunidade Terapêutica. Tenho alguns livros publicados “Drogas um vale escuro e grande desafio para família" e "O amor vence as Drogas”, e mais de uma centena de Artigos relacionado a este tema.


Faço palestra sobre Dependência Química. Aqueles que desejarem basta entrar em contato pelo e-mail ataide.lemos@gmail.com


sábado, 26 de junho de 2010

Internação involuntária para dependentes químicos



          Inconscientemente, toda busca de tratamento para dependência química por meio de internação ocorre de maneira involuntária, pois o dependente ao se inserir numa clinica ou numa comunidade terapêutica estará sujeito a determinadas regras que não seja de sua vontade. Enfim, mesmo que ele esteja por sua vontade, de alguma forma, sente-se preso pela limitação da liberdade e do espaço físico. No entanto, mesmo que, esta decisão seja involuntária é uma tomada de atitude por vontade própria num desejo de deixar as drogas. É importante ressaltar que, normalmente a procura de tratamento ocorre num momento em que o dependente esteja passando por uma situação de intenso sofrimento psicológico, físico e social ou por algum outro fator externo que o leve a pedir internação.

        Porém, como é estatisticamente comprovada, grande maioria daqueles que decidem trata-se “voluntariamente” não completam o tratamento. Isto, deve-se as características da doença da dependência química que são: a ânsia, a fissura, etc. Enfim, a dependência física e psíquica torna-se o fator essencial para o aborto dos recuperandos ao tratamento. Portanto para que alguém consiga completar todas as etapas do tratamento, exige-se muita dedicação, força vontade, espiritualidade, apoio familiar entre outros, ou seja, precisa querer e estar com muita vontade de livrar-se das drogas.

          Pois bem, partindo do principio de que o tratamento a dependência química parte de uma vontade pessoal do dependente a entidade não tem como obrigá-lo permanecer internado involuntariamente por duas razões simples; o não cumprimento do regimento interno da entidade e a desestabilização emocional dos outros internos que estão em tratamento.

          A partir do descrito acima, é impossível um tratamento involuntário, por meio da imposição de terceiros seja através da família ou do Estado. Qualquer tentativa neste sentido, deixa de ser tratamento tornando-se outro recurso utilizado como plano de fundo para minimizar o sofrimento da família ou retirar tais doentes de circulação trancafiando em “prisões” intituladas de clinicas.

          Como já abordei em artigos anteriores; há apenas duas maneiras de manter internado um dependente químico involuntariamente que são: usar da violência física e emocional ou mantê-los sobre medicamentos (psicotrópicos) o tempo todo. Certamente, estes expedientes causam indignação à sociedade e prejuízos irreparáveis aos dependentes químicos de ordem psicológicos e psiquiátricos. Quantas denuncias ocorrem de entidades que mantém seus internos em estado de violência física e emocional? Entidades que são denunciadas por maus tratos? Muitas vezes tais situações ocorrem devido ao internamento involuntário. Isto é, a família paga uma mensalidade e as entidades para manterem seus caixas acabam usando da violência para com os internos. Em suma, por dinheiro algumas clinicas ou comunidades terapêuticas mantem seus pacientes involuntariamente.

          Finalizando, mesmo que um dependente químico procure tratamento, sua decisão é por necessidade, portanto, inconscientemente involuntária, porém pela vontade do dependente e mesmo assim, a maioria esmagadora deles abortam o tratamento. Sendo assim, imaginar que uma internação involuntária através do Estado leve um dependente químico a tratar-se é ser ingênuo demonstrando não ter conhecimento sobre a dependência química ou estar com outras intenções que não seja o especificamente o tratamento desta pessoa que se encontra dependente.

          Ataíde Lemos 


            Autor dos Livros escuro Drogas um vale e grande desafio para familia
            O Amor Vence de Drogas

Comunidade Terapêutica Jeová Shalom

Gostaria de deixar neste tópico informações para aqueles que tem problemas relacionado às drogas e deseja tratamento.Somos diretores uma entidade para tratamento a dependentes químicos chamada “Comunidade Terapêutica Jeová Shalom”.Já atuamos nesta área de tratamento há quase 12 anos.
Para maiores informações aqui estão dados da entidade para aqueles que estão a procura de tratamento.

· A entidade se localiza na cidade de Ouro Fino sul de Minas Gerais, está há 200 km de São Paulo, 480 km do Rio de Janeiro e 490 km de Belo Horizonte. A instituição trata apenas o sexo masculino.

· A instituição é evangélica: Isto não significa que somente atende a evangélicos, pelo contrario, a entidade recebe todos sem distinção de credo, raça, etnia, etc. no entanto, os princípios da espiritualidade é Cristã.

· É proibido fumar cigarro de tabaco. Segundo entendimento da entidade tabaco é também uma droga que precisa ser combatida. Muitas vezes o próprio uso do cigarro acaba sendo um fator de levar o dependente a ter suas recaídas.

· O tratamento se dá através do tripé; Laborterapia, espiritualidade e reunião de grupos. A reunião de grupo é subdividida em palestras, dinâmicas e os doze passos.

· O tempo de duração do tratamento é de seis meses divididos em: dois meses para desintoxicação, dois para conscientização e mais dois anos destinado a ressocialização.

· Embora a entidade esteja registrada nos órgãos públicos, como ocorre com a maioria das Comunidades Terapêuticas não recebe verbas dos poderes públicos e como tem que se manter, ela pede a titulo de doação uma contribuição de R$ 250,00 mensais para poder custear as despesas de manutenção da instituição.

Pois bem, estas são as informações básicas, caso há interesse basta entrar em contato:
potifar@hardonline.com.br

Presidente:
Apostolo Profº Roberto Wagner Alves Ferreira