Palestras Sobre Drogas

Há 12 anos sou voluntário na área de Dependência Química, atuando no tratamento por meio de Comunidade Terapêutica. Tenho alguns livros publicados “Drogas um vale escuro e grande desafio para família" e "O amor vence as Drogas”, e mais de uma centena de Artigos relacionado a este tema.


Faço palestra sobre Dependência Química. Aqueles que desejarem basta entrar em contato pelo e-mail ataide.lemos@gmail.com


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O Estado é mercenário em relação às drogas



Li uma matéria hoje (05/01/2011) no site da UOL, e não me contive em escrever este artigo. A manchete da noticia é: “Novo ministro da Justiça apóia discussão sobre descriminalização do uso de drogas”. Na minha opinião o Estado é mercenário, ou seja, tudo que for possível se fazer para que entre mais dinheiro nos cofres públicos o governo faz, independente se é para o bem da sociedade ou não, no entanto, que seja bom para os cofres públicos, a fim de, que aumente o faturamento para a corrupção.

Esta realidade fica muito nítida quando observamos de como o governo age em relação às drogas lícitas (álcool e tabaco). O governo sobretaxas estes produtos, arrecadando valores altíssimos em impostos, no entanto, é muito tímida sua ação quando o caso é promover leis para restringir as publicidades dos mesmos como também dar atendimento aos que adoecem. Uma Lei para conter a publicidade leva anos para ser aprovada e isto quando ocorre.

Como colocado acima, o Estado não faz quase nada quando o caso é tratamento. Todos aqueles que tem problemas com álcool na família, conhece muito bem. Infelizmente, há pouquíssimas clínicas públicas para tratamento de álcool e as organizações não governamentais, em sua grande maioria não recebem verbas públicas para atenderem seus pacientes. Quando o assunto é tabaco, a situação é a mesma. Todos sabemos que grande parte daqueles que adquirem câncer é proveniente do cigarro, no entanto, este tipo de tratamento é muito obsoleto, ou seja, poucos são as cidades de atendem este tipo de doença. No entanto, o governo pensa apenas em lucrar com as drogas lícitas, sem compromisso em reverter grande parte dos impostos destas drogas para promover a saúde dos que acometem doenças provenientes do uso. Em suma, as empresas e o Estado lucram bilhões e a sociedade fica com o ônus do tratamento e do caos social proveniente das drogas.

O governo agora pretende trazer para discussão pública a descriminalização das drogas ilícitas. É interessante que esta vontade surge a partir dos fatos que vem ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro, ou seja, a partir do momento que o Estado começa um desmonte dos traficantes, parece que deseja entrar no negocio, pois, já que está diminuindo a concorrência, porque não lucrar com isto, já que as pessoas não vão parar mesmo de usar drogas? Enfim, o governo, com uma discussão demagógica procura incitar a sociedade para aceitar o consumo de drogas ilícitas sem se importar com o problema maior que é a questão de saúde e da desestrutura social e familiar que as drogas provocam visando apenas lucrar com os altos impostos, pois, certamente taxará tais drogas com a mentira que tais taxas é para promover a saúde dos dependentes.

As entidades de saúde e sociais que atuam nesta área sejam aquelas que trabalham na prevenção ou as que promovem tratamentos e também as entidades religiosas precisam ficar atentas com a manobra que o Estado procura fazer, pois para ele, não importa os efeitos das drogas em termos de saúde ou mesmo social, mas sim, os bilhões que entrarão nos cofres públicos para enriquecerem com maior caixa para a corrupção.

Ataíde Lemos
Poeta e escritor

domingo, 2 de janeiro de 2011

A violência das drogas e sua legalização



Gostaria de abordar um tema sobre as drogas e a violência gerada tanto pelo tráfico quanto aquela que ocorre pelo seu consumo e a sua legalização.

Uma das bandeiras levantadas por aqueles que defendem sua legalização, está na violência que a ilegalidade provoca, porém, não pelo seu consumo, mas sim, pelo tráfico, ou seja, a droga gera muitas mortes, alicia muito jovem e adolescente ao mundo do crime. Estes são os argumentos pelos defensores da legalização.

No entanto, com o que está havendo na cidade do Rio de Janeiro em relação à ação do Estado junto aos traficantes este argumento – violência gerada pelo tráfico – começa a cair por terra, pois até o presente momento, podemos observar que este tipo de violência diminuiu sistematicamente nas principais regiões dominadas pelos traficantes. Lugares estes que haviam uma enorme violência devido ao tráfico de drogas.

Por outro lado, sabemos que nem os consumidores de drogas e nem os dependentes químicos deixaram de fazer seu uso, ou seja, a violência que ela provoca devido ao seu consumo se mantém. Violência que está na família, nas comunidades, no trânsito, etc. A violência que desestabiliza a sociedade e, por conseguinte, a todos e o qual o Estado não tem como exercer uma ação em curto prazo, mas somente a médio e longo tempo trabalhando efetivamente para a diminuição da demanda por meio de projetos de prevenção e também na ação imediata oferecendo tratamento aos dependentes químicos e na contínua tarefa de combater o tráfico de drogas.

A violência que as drogas provocam devido ao seu consumo é infinitamente superior e mais prejudicial à sociedade que a provocada pelo tráfico, haja vista, que a violência provocada pelo consumo destrói a família que por, consequencia, vai degradando toda uma sociedade ao longo do tempo, destruindo valores essenciais e fundamentais para a dignidade humana. Ceifando adolescentes e jovens, bem como, destruindo toda uma sociedade em seus valores culturais, sociais e espirituais.

Outro fato importante a se destacar está na imposição por meio de leis para diminuir a violência das drogas, isto somente não funciona, mas sim, uma imposição somando com trabalhos de educação, ou seja, leis apenas não funcionam se não haverem projetos de nível educacional para a formação e conscientização da gravidade que são as drogas e a responsabilidade que deve haver ao ingerir drogas lícitas como o álcool e o tabaco. Um exemplo clássico e recente que se pode citar sobre a violência provocada pelo consumo da droga licita (álcool) é a lei denominada Lei Seca. Está evidenciado que, embora, foi feito um grande marketing em sua implantação, não fez com que os motoristas parassem de ingerir álcool e pegar no volante, pois, aquele que bebe e não tem responsabilidade ou aquele que tem problemas de alcoolismo continua a pegar o carro embriagado. É notória a quantidade de mortes que estão sendo provocados pela mistura de álcool e volante.

Finalizando, a discussão da legalização das drogas ilícitas a despeito da violência que ela provoca sobre a ótica do trafico acaba de ser derrubada quando observamos que esta violência diminuiu sistematicamente no Rio de Janeiro, no entanto a violência provocada pelo seu consumo continua num estado crescente, por isto, não a sua legalização.


Ataíde Lemos
Escritor e poeta
Para conhecer meus livros acessar
http://www.ataide.recantodasletras.com.br/livros.php

Comunidade Terapêutica Jeová Shalom

Gostaria de deixar neste tópico informações para aqueles que tem problemas relacionado às drogas e deseja tratamento.Somos diretores uma entidade para tratamento a dependentes químicos chamada “Comunidade Terapêutica Jeová Shalom”.Já atuamos nesta área de tratamento há quase 12 anos.
Para maiores informações aqui estão dados da entidade para aqueles que estão a procura de tratamento.

· A entidade se localiza na cidade de Ouro Fino sul de Minas Gerais, está há 200 km de São Paulo, 480 km do Rio de Janeiro e 490 km de Belo Horizonte. A instituição trata apenas o sexo masculino.

· A instituição é evangélica: Isto não significa que somente atende a evangélicos, pelo contrario, a entidade recebe todos sem distinção de credo, raça, etnia, etc. no entanto, os princípios da espiritualidade é Cristã.

· É proibido fumar cigarro de tabaco. Segundo entendimento da entidade tabaco é também uma droga que precisa ser combatida. Muitas vezes o próprio uso do cigarro acaba sendo um fator de levar o dependente a ter suas recaídas.

· O tratamento se dá através do tripé; Laborterapia, espiritualidade e reunião de grupos. A reunião de grupo é subdividida em palestras, dinâmicas e os doze passos.

· O tempo de duração do tratamento é de seis meses divididos em: dois meses para desintoxicação, dois para conscientização e mais dois anos destinado a ressocialização.

· Embora a entidade esteja registrada nos órgãos públicos, como ocorre com a maioria das Comunidades Terapêuticas não recebe verbas dos poderes públicos e como tem que se manter, ela pede a titulo de doação uma contribuição de R$ 250,00 mensais para poder custear as despesas de manutenção da instituição.

Pois bem, estas são as informações básicas, caso há interesse basta entrar em contato:
potifar@hardonline.com.br

Presidente:
Apostolo Profº Roberto Wagner Alves Ferreira