O que ajuda a pessoa que se encontra dependente a vencer a doença, não é o nível intelectual do profissional que a assiste, não é a beleza ou o conforto de uma entidade clínica ou comunidade terapêutica, não é o passar de mão na cabeça de um recuperando ou dependente químico e não é a hostilidade de palavras agressivas que só reforçam sua baixa auto-estima, mas sim, um amor responsável, um amor coerente. É olhar para uma pessoa que precisa de ajuda e ser sua amiga, sem cobranças e sem questionamentos. É levá-la a perceber que ela é um Ser amado e importante, apesar de todo caminho percorrido. É não ficar apontando dedos e defeitos e sim ouví-la e aproveitar-se das deixas para levá-la à reflexão. É evidente que esperar da família tais atitudes seria exigir demais, pois ela se encontra tão doente quanto aquele que está fazendo uso de drogas. Seria pedir demais nesse determinado momento, em que é ela quem sofre todas as conseqüências de um ente dependente.
Uma pessoa que se encontra com problemas de dependência química, está carente e com sua auto-estima baixa, com seu organismo debilitado e precisando desabafar.
Uma pessoa que se encontra dependente nos dias de hoje, devido a tantas informações, tem uma real consciência de sua situação. Ela pode até querer passar uma outra imagem, no entanto, sabe que as coisas não estão bem para ela. O que ocorre é que essas pessoas estão doentes e não encontram alguém para ajudá-las, só recebem críticas e lições de moral como se elas não soubessem que tudo que lhes falam é verdade, porém isso não resolve, o que pode ajudá-las é encontrar pessoas que lhes apontem caminhos, que lhes mostrem horizontes, que vejam suas recaídas como algo perfeitamente natural e que tentem ajudá-las a se levantarem novamente.
Vivemos em uma sociedade cercada de mitos, que cobra, mas que é inerte em apontar soluções. Que ainda não tem em profundidade o conhecimento sobre drogas por ser extremamente ignorante no assunto, não pela falta de informações, mas sim por não se informar.
Criam enormes dificuldades e barreiras para se aproximarem de alguém que tenha problemas com drogas. Exigindo isto, aquilo e olhando-o como se ele fosse um ser extraterrestre e pensam, que somente determinadas pessoas são habilitadas para lidar com ele, como se ele fosse um aparelho eletrônico, um automóvel, que somente um especialista pode resolver seus problemas. Em dependência química não é exatamente assim que funciona.
O que leva alguém a deixar as drogas é encontrar um amigo que não o discrimine, mas sim que o ajude em sua integração social, que não o exclua como se sua dependência fosse algo contagioso. É preciso ter um certo conhecimento sobre o Ser humano, tendo um mínimo de noção das características da dependência química e a simplicidade das palavras, enfim, é preciso ter muito calor humano.
Vemos tantas pessoas que conseguem deixar a dependência química sem necessidade de internação, sem necessidade de ficarem horas e horas em divãs sendo analisadas. Isto vem demonstrar, que é na simplicidade, na amizade, na solidariedade e no compromisso com o Ser humano, que se tem ajudado a muitos a vencerem seus males psíquicos, orgânicos e espirituais.
Uma pessoa que se encontra com problemas de dependência química, está carente e com sua auto-estima baixa, com seu organismo debilitado e precisando desabafar.
Uma pessoa que se encontra dependente nos dias de hoje, devido a tantas informações, tem uma real consciência de sua situação. Ela pode até querer passar uma outra imagem, no entanto, sabe que as coisas não estão bem para ela. O que ocorre é que essas pessoas estão doentes e não encontram alguém para ajudá-las, só recebem críticas e lições de moral como se elas não soubessem que tudo que lhes falam é verdade, porém isso não resolve, o que pode ajudá-las é encontrar pessoas que lhes apontem caminhos, que lhes mostrem horizontes, que vejam suas recaídas como algo perfeitamente natural e que tentem ajudá-las a se levantarem novamente.
Vivemos em uma sociedade cercada de mitos, que cobra, mas que é inerte em apontar soluções. Que ainda não tem em profundidade o conhecimento sobre drogas por ser extremamente ignorante no assunto, não pela falta de informações, mas sim por não se informar.
Criam enormes dificuldades e barreiras para se aproximarem de alguém que tenha problemas com drogas. Exigindo isto, aquilo e olhando-o como se ele fosse um ser extraterrestre e pensam, que somente determinadas pessoas são habilitadas para lidar com ele, como se ele fosse um aparelho eletrônico, um automóvel, que somente um especialista pode resolver seus problemas. Em dependência química não é exatamente assim que funciona.
O que leva alguém a deixar as drogas é encontrar um amigo que não o discrimine, mas sim que o ajude em sua integração social, que não o exclua como se sua dependência fosse algo contagioso. É preciso ter um certo conhecimento sobre o Ser humano, tendo um mínimo de noção das características da dependência química e a simplicidade das palavras, enfim, é preciso ter muito calor humano.
Vemos tantas pessoas que conseguem deixar a dependência química sem necessidade de internação, sem necessidade de ficarem horas e horas em divãs sendo analisadas. Isto vem demonstrar, que é na simplicidade, na amizade, na solidariedade e no compromisso com o Ser humano, que se tem ajudado a muitos a vencerem seus males psíquicos, orgânicos e espirituais.
( Ataíde Lemos )
Revisão: Vera Lucia Cardoso