Palestras Sobre Drogas

Há 12 anos sou voluntário na área de Dependência Química, atuando no tratamento por meio de Comunidade Terapêutica. Tenho alguns livros publicados “Drogas um vale escuro e grande desafio para família" e "O amor vence as Drogas”, e mais de uma centena de Artigos relacionado a este tema.


Faço palestra sobre Dependência Química. Aqueles que desejarem basta entrar em contato pelo e-mail ataide.lemos@gmail.com


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O desespero das famílias em relação às drogas




          Após o pai de um jovem dependente químico de crack em desabafo, escrever uma carta pública ao saber que seu filho assassinou a namorada, a mídia tem levantado a questão das drogas, pressionando ações do Estado quanto ao tratamento de dependentes químicos desta droga.

          Pois bem, primeiramente é preciso destacar que a questão da dependência química não se resume ao crack, mas também abrange a cocaína, a maconha, o alcoolismo e os psicotrópicos vendidos alienatoriamente nas farmácias , etc, etc.

          Diante das inúmeras tentativas para conseguir tratar o filho, mas sem êxito, ele questiona a internação voluntária, acreditando que não há como esperar de alguém, que esteja completamente comprometido biológica e psicologicamente com as drogas, as condições psíquicas necessárias para pedir ajuda, procurando assim a internação voluntariamente.

          Realmente o desespero de ver um filho se matar vagarosamente e também de sentir a família ir morrendo junto com ele, faz com que queiramos soluções práticas e imediatas ou que nos apeguemos a qualquer situação que possa paralisar ou terminar com tal sofrimento. Há famílias que nem pedem a internação compulsória, mas sim desejam a morte de seus entes para que cesse o sofrimento.

          Para um leigo que vê uma pessoa dependente química no seu estado mais degradante, certamente pode acreditar que uma internação compulsória resolveria o problema. Imagina que uma clínica “tipo prisão”, com profissionais clínicos, psicólogos, terapeutas, pastores, padres, enfim, um tratamento vip, vá resolver o problema das drogas ou então, a família imagina que é melhor um filho preso numa clínica eternamente, que solto usando drogas e sujeito a todas as conseqüências dela.

          No entanto, nós que atuamos muitos anos nesta área, sabemos que mesmo uma internação compulsória não vai fazer com que a pessoa vença as drogas. A grande maioria das entidades sejam elas clínicas ou comunidades terapêuticas, não internam compulsoriamente, por entenderem que não resolve. Não há como forçar uma pessoa deixar as drogas de maneira externa. O grande exemplo que a internação compulsória não funciona, é que a grande maioria das pessoas que procuram espontaneamente tratamento, menos de 10% ficam nas instituições e praticamente quase todos os 90% retornam às drogas. Portanto, a internação compulsória é mais uma manifestação do desespero em que se encontram as famílias pela ausência do Estado e pelas conseqüências da dependência química.

          O que o governo poderia fazer e não faz é ajudar as famílias, criando e estimulando centros de auto-ajuda e clínicas com profissionais para dar apoio, amparando as famílias carentes de dependentes químicos, custeando parcialmente com diárias as entidades, caso o dependente decida por ser tratado. Em suma, o que o governo de fato precisa fazer é assumir o tratamento daqueles que o buscam, não fazendo apenas demagogia com um caso tão sério de saúde pública como são as drogas.

Ataíde Lemos
Autor dos Livros: Drogas Um Vale Escuro e Grande Desafio para Família;
O Amor Vence as Drogas

Revisão texto: Vera Lucia Cardoso

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Comunidade Terapêutica Jeová Shalom

Gostaria de deixar neste tópico informações para aqueles que tem problemas relacionado às drogas e deseja tratamento.Somos diretores uma entidade para tratamento a dependentes químicos chamada “Comunidade Terapêutica Jeová Shalom”.Já atuamos nesta área de tratamento há quase 12 anos.
Para maiores informações aqui estão dados da entidade para aqueles que estão a procura de tratamento.

· A entidade se localiza na cidade de Ouro Fino sul de Minas Gerais, está há 200 km de São Paulo, 480 km do Rio de Janeiro e 490 km de Belo Horizonte. A instituição trata apenas o sexo masculino.

· A instituição é evangélica: Isto não significa que somente atende a evangélicos, pelo contrario, a entidade recebe todos sem distinção de credo, raça, etnia, etc. no entanto, os princípios da espiritualidade é Cristã.

· É proibido fumar cigarro de tabaco. Segundo entendimento da entidade tabaco é também uma droga que precisa ser combatida. Muitas vezes o próprio uso do cigarro acaba sendo um fator de levar o dependente a ter suas recaídas.

· O tratamento se dá através do tripé; Laborterapia, espiritualidade e reunião de grupos. A reunião de grupo é subdividida em palestras, dinâmicas e os doze passos.

· O tempo de duração do tratamento é de seis meses divididos em: dois meses para desintoxicação, dois para conscientização e mais dois anos destinado a ressocialização.

· Embora a entidade esteja registrada nos órgãos públicos, como ocorre com a maioria das Comunidades Terapêuticas não recebe verbas dos poderes públicos e como tem que se manter, ela pede a titulo de doação uma contribuição de R$ 250,00 mensais para poder custear as despesas de manutenção da instituição.

Pois bem, estas são as informações básicas, caso há interesse basta entrar em contato:
potifar@hardonline.com.br

Presidente:
Apostolo Profº Roberto Wagner Alves Ferreira