Palestras Sobre Drogas

Há 12 anos sou voluntário na área de Dependência Química, atuando no tratamento por meio de Comunidade Terapêutica. Tenho alguns livros publicados “Drogas um vale escuro e grande desafio para família" e "O amor vence as Drogas”, e mais de uma centena de Artigos relacionado a este tema.


Faço palestra sobre Dependência Química. Aqueles que desejarem basta entrar em contato pelo e-mail ataide.lemos@gmail.com


domingo, 19 de junho de 2011

Interesses pela legalização da maconha



Tenho lido, assistido varias matérias relacionadas à liberação das drogas. Primeiramente, FHC fazendo sua defesa a liberação da maconha e parece que ela já lhe rendeu benefícios, pois recentemente o STF, deu sua resposta ao permitir passeatas em favor dela ao entender que, não autorizar, está se ferindo o direito de liberdade de expressão, ou seja, estamos caminhando para que alguns líderes liderados por FHC começam a formar opinião quanto sua liberação.

Algo que me surpreende e me deixa apreensivo é ver que as mídias de grandes expressões têm entrado também neste interesse, pois, estão se destacando e enfatizando em suas matérias jornalísticas falas daqueles que são favoráveis a sua liberação. O que também me surpreende é o silencio da maioria contraria, ou talvez, ela não esteja tendo o espaço nas mesmas mídias para defender a não liberação.

É importante ressaltar que proibição do uso da droga (maconha) não é uma decisão filosófica, etc, mas é uma decisão política em comum acordo com a questão de saúde pública, ou seja, sua proibição está relacionada aos malefícios de seu uso. Como exemplo, se é constatado que um medicamento (droga) produz muitos efeitos colaterais a ANVISA, proíbe a produção e a venda, ou seja, da mesma forma, a maconha é proibida seu uso devido vários efeitos colaterais em seus usuários e inclusive a dependência. É preciso dizer que seus efeitos colaterais estendem também a família e a sociedade. Ainda ressalto que as conseqüências do uso desta droga, não se restringe ao biológico e psíquico, mas também efeitos sociais. Enfim, é uma droga classificada como perigosa pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Porém, ao que me parece o interesse nesta legalização tem alguns interesses, pois somente isto seria o motivo para procurar mobilizar a sociedade induzindo-a pedir mudanças na Lei. Vejamos algumas:

1. Financeiro: Não é de desconhecimento de ninguém que as drogas movimentam milhões e milhões e que estes recursos não retornam em impostos. Evidentemente, seria mais um excelente tributo que rechearia o caixa do Estado, independente as conseqüências de saúde pública que seu uso proporcionaria. Ainda temos que levar em consideração que muitas empresas na área farmacológica lucrariam com sua liberação. Enfim, sua liberação tem interesses financeiro

2. Interesse social: Todos nós sabemos que o maior consumo de drogas é da classe social de melhor poder aquisitivo. Na verdade, quem sustenta o tráfico de drogas e quem os mantém não são os pobres das favelas ou dos subúrbios, mas sim, os engravatados dos grandes edifícios, da Zona sul do Rio e de outras capitais do Brasil. São os políticos, os artistas, os grandes empresários, etc. Sendo assim, eles também procuram fazer seus lóbis para que esta droga seja liberada.

3. Político: Evidentemente defender causas produzem benefícios políticos e financeiros, principalmente, aquelas que há uma imensa maioria interessada que se beneficiarão caso seja implementadas, tem retornos políticos. Não há duvidas que esta é uma estratégia usadas por políticos inteligentes, ou seja, assume-se uma bandeira para formar opinião e assim, obtém retornos tanto político como financeiros pelas empresas que também lucrarão muito.

Enfim, a sociedade precisa estar atento e se acordar, pois é isto que parece estar ocorrendo nesta campanha bem orquestrada e montada por alguns lideres como FHC e outros. Lideres estes que estão nos Três Poderes e que muitos estão sendo financiados por grupos empresariais e políticos.

É necessário que as entidades que atuam nesta área, a comunidade cientifica relacionada a saúde esteja a tenta a esta manobra que se procura fazer e também manifestar suas posições para este movimento que, digo de passagem, não está preocupado com a saúde pública, mas sim, interesses pessoais ou de grupos disseminando esta idéia e venhamos a legalizar a maconha, pois depois dela será para a legalização da cocaína e assim por diante.

Ataíde Lemos
Escritor e poeta

Um comentário:

  1. Vejo com reservas a legalização do uso da maconha. É uma questão que deve ser muito bem avaliada. Mas a sua proibição está relacionada a uma questão filosófica e cultural, sim. O álccol e o tabaco são igualmente nocivos. No entanto, são legalizados e socialmente aceitos. Um abraço...
    Alexandre (http://tmetade.blogspot.com)

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Comunidade Terapêutica Jeová Shalom

Gostaria de deixar neste tópico informações para aqueles que tem problemas relacionado às drogas e deseja tratamento.Somos diretores uma entidade para tratamento a dependentes químicos chamada “Comunidade Terapêutica Jeová Shalom”.Já atuamos nesta área de tratamento há quase 12 anos.
Para maiores informações aqui estão dados da entidade para aqueles que estão a procura de tratamento.

· A entidade se localiza na cidade de Ouro Fino sul de Minas Gerais, está há 200 km de São Paulo, 480 km do Rio de Janeiro e 490 km de Belo Horizonte. A instituição trata apenas o sexo masculino.

· A instituição é evangélica: Isto não significa que somente atende a evangélicos, pelo contrario, a entidade recebe todos sem distinção de credo, raça, etnia, etc. no entanto, os princípios da espiritualidade é Cristã.

· É proibido fumar cigarro de tabaco. Segundo entendimento da entidade tabaco é também uma droga que precisa ser combatida. Muitas vezes o próprio uso do cigarro acaba sendo um fator de levar o dependente a ter suas recaídas.

· O tratamento se dá através do tripé; Laborterapia, espiritualidade e reunião de grupos. A reunião de grupo é subdividida em palestras, dinâmicas e os doze passos.

· O tempo de duração do tratamento é de seis meses divididos em: dois meses para desintoxicação, dois para conscientização e mais dois anos destinado a ressocialização.

· Embora a entidade esteja registrada nos órgãos públicos, como ocorre com a maioria das Comunidades Terapêuticas não recebe verbas dos poderes públicos e como tem que se manter, ela pede a titulo de doação uma contribuição de R$ 250,00 mensais para poder custear as despesas de manutenção da instituição.

Pois bem, estas são as informações básicas, caso há interesse basta entrar em contato:
potifar@hardonline.com.br

Presidente:
Apostolo Profº Roberto Wagner Alves Ferreira